reforma tributária, no seu conjunto, seja neutra do ponto de vista de arrecadação”.
Haddad disse que as falas foram “esclarecimentos” que o presidente Lula pediu para ele antecipar para evitar problemas de entendimento sobre o nosso trabalho aqui na fazenda.
Indagado sobre quando o texto será enviado ao Legislativo, o ministro respondeu: “Ela deve ser enviada este ano, conforme nós havíamos antecipado o ano passado. Concluída a votação do imposto sobre o consumo, da reforma do consumo, nós iremos proceder o encaminhamento das discussões sobre a renda”, falou.
“É muito provável que ela chegue ao Congresso este ano. Eu diria que seguramente nos próximos 60 dias.”
Em Brasília, o ministro falou que a intenção da proposta “não é fechar as contas” do Orçamento. Segundo ele, é uma medida que se “complementará” às novas regras sobre o consumo (aprovadas pelo Legislativo em 2023 e está em fase de regulamentação).
[caption id="attachment_161786" align="alignleft" width="595"] Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil[/caption]
Segundo o ministro, a reforma global dos tributos no Brasil tem um compromisso do governo de “estabilidade” da arrecadação.
“Todas as medidas que foram tomadas até aqui visam, sim, a recomposição da base, mas no sentido da estabilidade da arrecadação. Não será diferente com o Imposto de Renda”, falou.
E completou: “Qualquer acréscimo que no futuro venha a acontecer do Imposto sobre a Renda, ele vai ser compensado com a redução do imposto ao consumo. A nossa ideia é que a